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Responsabilidade social corporativa: o impacto por meio das organizações sociais

Responsabilidade social corporativa: o impacto por meio das organizações sociais

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Com a evolução da mentalidade de responsabilidade social, o trabalho que hoje é quase sempre atrelado a organizações sociais, em pouco tempo se tornará um padrão de conduta.

Estamos falando do impacto positivo na sociedade.

Mas de que forma é possível expandir essas ações com a ajuda de empresas e corporações e como elas podem participar desse movimento de mudança?

Essas respostas vão ser trazidas neste post. Acompanhe até o final para saber como o bem pode ser estimulado!

O ESG e os benefícios para a responsabilidade social

Atualmente se fala muito sobre uma postura ligada aos critérios de ESG (Environmental, Social and Governance) dentro das empresas. Afinal, existe, sim, a valorização das marcas e negócios que desenvolvem boas práticas na redução do impacto ambiental, na responsabilidade social e na governança

Neste sentido, muitas delas encontraram fora de suas quatro paredes oportunidades para exercer o braço social dessa sigla – o S. Sem abrir mão do foco nos funcionários e nas comunidades diretamente relacionadas à operação, a iniciativa privada passou a investir e apoiar instituições que atuam pelo impacto social.

Essa é uma tendência bastante positiva e vantajosa: ao mesmo tempo em que aumenta a expansão das ações e causas, reduz a necessidade de criar mecanismos internos maiores e mais complexos para essa operação. O movimento junto às instituições não se trata apenas de aporte financeiro, mas de ações voltadas a educação, mentoria ou suporte profissional em diversas áreas. 

No entanto, o que será que determina o sucesso dessas intervenções e garante retorno para o investimento de dinheiro, tempo e pessoas?

A premissa para garantir resultados

Em primeiro lugar, é preciso olhar para a realidade das organizações e negócios sociais

Neste sentido, o 3º Mapa de Negócios de Impacto traz uma fotografia muito relevante. A publicação, elaborada pelo Pipe Social e que se tornou referência no setor, mostra dados que traduzem o perfil e a performance dos negócios cujo foco são mudanças socioambientais:

  • Apenas 66% das instituições pesquisadas têm um modelo de negócio definido, o que ainda não é um bom número, considerando que a sobrevivência de qualquer empreendimento depende disso;
  • Desse total, apenas 20% são sustentáveis financeiramente;
  • Entre o público mapeado, apenas 22% realiza a mensuração do impacto gerado;
  • Ainda existe uma dependência muito forte de doações e, além disso, o método de captação de recursos nem sempre é estruturado.

Esses dados indicam uma carência muito grande nas questões essenciais de estruturação e gestão. Contudo, são demandas que, facilmente, podem ser minimizadas com a experiência ou o suporte de empresas já estabelecidas e interessadas em fazer a sua parte para o bem do social. Basta que elas se mobilizem para dar suporte e expandir os impactos que cada uma dessas organizações tem o potencial de realizar.

Em resumo, o primeiro ponto para garantir sucesso no apoio à responsabilidade social é preparar as instituições de modo que elas se estruturem adequadamente e sejam autossustentáveis.

Passos para a responsabilidade social corporativa junto a organizações 

Sem a base correta, qualquer  investimento (seja financeiro, de trabalho voluntário ou de mentoria) pode não surtir o efeito esperado e não gerar resultados satisfatórios. Ou seja, leva ao risco de frustração e diferentes tipos de comprometimento para a empresa e para a instituição apoiada.

Por essa razão, existem passos essenciais para o funcionamento eficiente de uma organização:

  1. Clareza dos elementos básicos: problema a ser resolvido, solução, stakeholders.
  2. Diagnóstico da situação atual.
  3. Definição de um modelo de negócio.
  4. Venda.
  5. Implementação da solução.
  6. Acompanhamento e mensuração.
  7. Escala.

Esse fluxo de processo, quando bem estruturado e executado, leva à sustentabilidade e à perspectiva positiva de crescimento.

Por esse motivo, empresas de diferentes portes praticam a responsabilidade social corporativa a partir da capacitação e aceleração de organizações e negócios sociais

Muitas delas contam com a metodologia desenvolvida pela Ago Social, aplicada em diversos empreendimentos de impacto. Exemplos disso são os projetos desenvolvidos no banco BTG Pactual e na Fundação FEAC

Os programas da Ago oferecem suporte de conhecimento e boas práticas de gestão, finanças, governança para as organizações e até de voluntariado interno para as empresas.

Os benefícios da responsabilidade social corporativa

A responsabilidade social exercida pela iniciativa privada expande o efeito de ações positivas dentro e fora do ambiente corporativo:

  • transformação social;
  • oportunidades de desenvolvimento e evolução para diferentes causas na comunidade;
  • valorização de mercado para a empresa;
  • satisfação dos funcionários que participam das ações, com melhoria do clima organizacional;
  • reforço no alinhamento de propósitos entre a empresa e seu time.

Conforme vimos, capacitar as organizações para a independência e, posteriormente, direcionar a sua aceleração, traz benefícios bilaterais e reconhecimento.

No fim, é o que se espera para que o ecossistema cresça: contribuição com causas impactantes e desenvolvimento para todos os envolvidos!

O que você acha dessa visão? Existe uma iniciativa neste sentido onde você trabalha? Comente a seguir.

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