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Dia do voluntariado: como pessoas e empresas podem se mobilizar para fazer a diferença

Dia do voluntariado: como pessoas e empresas podem se mobilizar para fazer a diferença

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As ações de voluntariado ajudam, inspiram, resgatam e salvam. Tamanha é a importância dessa atividade que na Assembleia Geral das Nações Unidas de 1985 foi adotado o Dia Internacional do Voluntariado, comemorado anualmente. 

De acordo com a ONU, “os voluntários são frequentemente os primeiros a agir em momentos de crise. Eles dedicam seu tempo, habilidades e paixão para tornar o mundo um lugar melhor”.

Por tamanha importância e reconhecimento a esse trabalho, a data é um momento para refletir a respeito das ações voluntárias e conscientizar a sociedade para a importância de auxiliar o próximo.

Mas quais são os caminhos para quem quer atuar como voluntário? É o que vamos mostrar a partir de agora! 

O que significa ser voluntário

A definição da ONU para o papel de voluntário é o “jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos…”.

Já a Fundação Abrinq para os Direitos da Criança define o voluntário como “ator social e agente de transformação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional”.

Ambos os conceitos trazem a ideia de doação de tempo pelo bem do próximo, o que demonstra a possibilidade de qualquer pessoa se envolver com algum serviço voluntário.

Essa disposição em ajudar depende do desejo e disponibilidade de cada um , além das oportunidades acessíveis.

Em qual causa atuar?

A partir de uma análise a respeito dos maiores problemas mundiais, a ONU estabeleceu no ano 2000 os 8 Objetivos do Milênio para o voluntariado:

  1. Erradicar a extrema pobreza e a fome; 
  2. Atingir o ensino básico universal; 
  3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres; 
  4. Reduzir a mortalidade infantil; 
  5. Melhorar a saúde materna; 
  6. Combater o HIV (Aids), a malária e outras doenças;
  7. Garantir a sustentabilidade ambiental; 
  8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento.

Essas causas podem ser o ponto de partida para quem tem vontade de auxiliar o próximo e promover alguma mudança na sociedade.

Para ajudar um pouco mais nessa escolha, o IDIS, Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social, lançou uma plataforma que contém um teste para conectar pessoas a uma causa com a qual exista afinidade. O objetivo é, justamente, incentivar o engajamento social e garantir continuidade. 

Como começar a ajudar?

A partir da definição do interesse, o próximo passo é buscar instituições ou projetos que desempenhem ações relacionadas com a causa escolhida. Alguns portais oferecem mapeamentos de entidades em diversas regiões para facilitar essa escolha:

Ongs Brasil

O portal permite uma pesquisa de ONGs por cidade, por tipo de causa e por perfil de voluntariado (individual, empresarial ou grupos). Além disso, fala de eventos e compartilha dados relevantes do terceiro setor.

Voluntários

O site é voltado totalmente para orientar a atividade voluntária, trazendo desde conceitos, orientações e indicações de literatura até a conexão com entidades cadastradas em sua rede.

Atados

Este portal também faz a ponte entre voluntários e oportunidades de atuação. Além disso, oferece suporte para empresas expandirem seus programas de voluntariado.

Empresas e voluntariado: uma tendência do bem

Em nosso país, a pesquisa Voluntariado no Brasil 2021 apontou 57 milhões de voluntários ativos naquele ano.  E se a iniciativa de cada um já pode fazer a diferença, quando o movimento parte de uma empresa ou organização o efeito pode ser ainda maior.

Diversas delas têm desenvolvido a prática do voluntariado internamente. Seja com a criação de institutos ou a partir de parcerias com instituições, as corporações estimulam a atuação dos funcionários nessa proposta.

BTG Pactual

O banco BTG Pactual é um exemplo disso. Em seus programas BTG Soma Educação e Meio Ambiente, além de acelerar organizações sociais e ambientais, estimulam o engajamento dos funcionários como mentores para as instituições.

Sabin

O Grupo Sabin é outro caso. Por meio do Instituto Sabin, organização responsável por gerir o capital social do grupo, a empresa promove a ponte entre colaboradores e ações junto às comunidades onde atua. 

B3

Uma terceira referência vem da B3. A empresa da bolsa de valores possui uma estrutura de voluntariado em quatro níveis, começando pela doação, passando por participação em campanhas sociais e mentoria em gestão, até o nível de suporte para a sustentabilidade de instituições.

Esses são três exemplos de corporações que integram a prática do voluntariado à sua rotina e planejamento. Com esses trabalhos, acabam beneficiando diversas localidades.

Um ponto importante a ser lembrado é que o segredo para o sucesso do voluntariado não é apenas a solidariedade e a intenção de fazer a diferença.

Para realizar esses trabalhos de forma eficiente, sustentável e com efeitos duradouros, há necessidade de uma estrutura organizada, com acompanhamento efetivo e mensuração dos resultados. No caso das empresas, uma alternativa eficaz é contar com parceiros que possuem expertise na construção de projetos corporativos para o impacto socioambiental, como a Ago.

No mais, o engajamento pessoal e a dedicação genuína se encarregam de tocar vidas e transformar realidades.

Compartilhe com a gente: você já faz ou gostaria de realizar algum trabalho voluntário?

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