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Voluntariado corporativo: o que é e como estruturar

Voluntariado corporativo: o que é e como estruturar

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A iniciativa de voluntariado corporativo dentro das empresas tem se tornado uma realidade muito presente no mercado. Além disso, cada vez mais as ações se tornam mais estruturadas e ganham espaço na agenda das organizações.

Mais que benefícios para a comunidade e às diferentes causas apoiadas, essa prática também contribui para diversos aspectos dentro das corporações.

Quer entender melhor sobre o que é o voluntariado corporativo e como desenvolver um programa para envolver a equipe de colaboradores? Então fique com a gente até o final deste artigo!

O que é voluntariado corporativo

O voluntariado corporativo é um programa de ação social que envolve funcionários de uma organização. São atividades planejadas para ajudar comunidades e instituições em causas como: projetos sociais, construção e reformas de escolas ou casas, filantropia, contação de histórias, arrecadação de alimentos ou brinquedos, cuidados com o meio ambiente.

Em geral, essa iniciativa permite que as pessoas dediquem parte do seu tempo de trabalho para desempenhar essas ações. 

Benefícios das ações de voluntariado entre os colaboradores

O principal o intuito de um programa de voluntariado corporativo deve ser fomentar a cultura de responsabilidade socioambiental. Consequentemente, acaba promovendo a integração e a cooperação entre as pessoas da empresa.

Em outras palavras, o objetivo é que a empresa e os colaboradores trabalhem juntos para fazer a diferença na sociedade e ajudar quem necessita.

Assim como o ambiente de trabalho se favorece com essa prática, as próprias pessoas envolvidas se sentem mais motivadas e satisfeitas por exercerem um propósito maior. Sem contar, ainda, que essas ações melhoram a imagem da empresa perante o consumidor.

Ainda nessa linha, possuir programas de voluntariado organizados e com resultados, é uma forma de exercer o braço “S” do ESG, isto é, o compromisso com o Social.

Modelos de voluntariado corporativo

Há, essencialmente, dois tipos de programas de voluntariado. 

1.Foco na pessoa voluntária

No primeiro, a empresa encara o voluntariado como um propósito em si, ou seja, não direciona nem interfere na escolha da causa e do tipo de trabalho. Isso acontece, por exemplo, em locais onde as pessoas voluntárias são convidadas a cadastrar a instituição onde atuam para que a empresa amplie a oferta de voluntários.

Neste formato, a prioridade é a pessoa voluntária, oferecendo a ela a chance de exercer um propósito e, com isso, se sentir satisfeita e realizada.

2.Foco no impacto e na causa

Outras corporações, porém, escolhem uma ou mais causas para apoiar e, a partir disso, abrem oportunidades para os colaboradores realizarem atividades. Nesse segundo contexto, há um forte alinhamento com os objetivos estratégicos corporativos, por isso, a própria empresa define o interesse de atuação. É o caso do padrão adotado pelo banco BTG Pactual.

Aqui, o voluntariado é encarado como um meio para gerar impacto positivo na sociedade ou no meio ambiente.

Dentro de ambos existem, ainda, níveis de contribuição: doações eventuais de dinheiro, brinquedos, roupas, alimentos etc.; doação de tempo em atividades pontuais, como reformas, palestras e eventos; dedicação periódica, como aulas e mentorias recorrentes etc.

Como criar um programa de voluntariado corporativo

Para criar um programa interno de voluntariado corporativo, as empresas precisam considerar algumas etapas importantes:

Definição de objetivos

Antes de tudo, a empresa precisa definir qual é o objetivo do programa. É importante que ele esteja alinhado com a missão e os valores da empresa, e que eles sejam claros e mensuráveis. Outro ponto é estabelecer claramente o que será feito, quem participará,  quando será realizado e qual é o impacto esperado.

Identificação de causas

O passo seguinte é identificar a causa – ou causas – a apoiar. Essa definição pode acontecer com pesquisas e conversas com os colaboradores para entender com quais eles mais se identificam. Do mesmo modo, a escolha deve considerar os valores e objetivos da empresa.

Mobilização de colaboradores

Depois de identificar as causas e instituições, vem o momento da comunicação interna.

O princípio é garantir que todos estejam cientes do programa e da importância de seu envolvimento. Essencialmente, a empresa precisa motivar a participação das pessoas, explicando o objetivo do programa e como ele vai ajudar a comunidade. 

Organização de atividades

Outro fator importante é organizar atividades voluntárias das quais os funcionários possam participar. Elas devem atender aos interesses e habilidades dos funcionários.

Treinamento

Enquanto isso, todas as pessoas que participarão do voluntariado devem receber treinamento sobre o projeto e as expectativas. Isso porque existem particularidades na relação com o público que será impactado que precisam ser levadas em conta e respeitadas. Por exemplo, se a atividade voluntária for uma mentoria, é essencial adequar a linguagem e o nível de aprofundamento dos assuntos para que o trabalho tenha efeitos positivos.

O suporte de especialistas na construção do voluntariado corporativo

Apesar do interesse e da intenção de desenvolver um programa interno para contribuir com causas sociais e ambientais, muitas vezes a empresa não tem a expertise necessária para essa estruturação.

Nesses casos, existe a possibilidade de contar com o suporte de empresas especializadas. É o caso da Ago Social, que possui vasta experiência no trabalho com organizações e instituições de impacto socioambiental. 

A Ago, além de criar programas e projetos personalizados para a realidade de cada empresa, possui soluções de voluntariado corporativo e de mensuração do impacto gerado.

Promover o voluntariado corporativo é uma excelente maneira de conquistar reconhecimento interno e externo e, ainda, favorecer a retenção de talentos. E com todas as dicas e possibilidades apresentadas neste artigo, fica mais fácil começar agora mesmo!

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