Uma das metas diárias de qualquer empreendimento do terceiro setor é o crescimento da organização social. Contudo, a convivência de perto com fundadores e gestores dessas organizações, mostra facilidade em encontrar aqueles que sustentam as suas ações principalmente na intencionalidade.
Em outras palavras, o desejo de ajudar, de transformar a partir de uma determinada causa é encarado como o principal motor para a existência daquele trabalho. Obviamente, esse é um fator essencial, afinal, sem um propósito genuíno não existe impacto.
Porém, o que faz as coisas acontecerem são elementos que requerem desenvolvimento comportamental e técnico.
Com base nessa premissa e a partir de um mapeamento intenso dessa realidade, chegamos a quatro pilares que sustentam o crescimento das organizações. Fique até o final deste artigo para conhecer todos eles!
Antes de mais nada, desenvolver o olhar externo, como o próprio nome sugere, significa olhar para fora da organização.
De antemão, uma sugestão para materializar essa prática de refletir permanentemente é criar um conselho. Ele vai catalisar essas visões e pensar a respeito delas. Entretanto, para funcionar, o grupo tem que ser diverso, trazer diferentes repertórios e experiências e permanecer por um período determinado de tempo, garantindo que haja renovação.
Assim, as propostas vindas do conselho não obrigatoriamente serão implementadas, porém, servirão para inspirar, instigar e sustentar as tomadas de decisão.
Falar a respeito de mentalidades é recorrente nos ambientes de negócios e de trabalho. Do mesmo modo, no Terceiro Setor não pode ser diferente.
Isso porque a forma de pensar e de enxergar as coisas naturalmente direciona as ações e decisões, algumas mentalidades devem ser estimuladas:
Significa entender que o crescimento depende de parcerias internas e externas. Nesta linha, as conexões exigem relações de troca. Esse também é o modo de pensar que planeja a expansão e oferece ajuda e parceria.
Esse modelo de pensar incentiva a começar algo usando o que está disponível inicialmente, ou seja, não parar por não considerar que o cenário ou os recursos ainda não são os ideais.
Em síntese, é acreditar no poder de gerar mudanças e trazer soluções reais. Bem como diz respeito a ouvir todos os stakeholders, testar as possibilidades e praticar melhorias constantes.
Infelizmente, não é raro que o sonho das organizações seja bastante limitado – em termos de pessoas ou território beneficiado ou com relação à capacidade de investimento financeiro e de impacto gerado.
Neste sentido, o pilar da visão acaba sendo determinante. Aqui fala da ousadia de pensar grande, idealizar expansão, ir além e ter a resposta para a seguinte pergunta: “onde queremos estar daqui a alguns anos?”.
O crescimento é um caminho a ser percorrido. Ele começa com a visão a respeito de onde chegar.
O pilar que concretiza a visão é o recurso.
Para começar, a sustentabilidade financeira não pode estar vinculada exclusivamente às necessidades que surgem. Outro fato é que o recurso vindo como contribuição tem limitações e imprevisibilidade.
Por esse motivo, a saída é que as organizações aprendam a gerar valor para as suas fontes de recurso: ouvir as necessidades das empresas, pessoas, governo e sociedade e, a partir daí, entender como promover contrapartidas. Esse processo leva a um fluxo de captação mais sustentável e recorrente.
Do mesmo modo, mais um fator vital com relação ao recurso é a aplicação estratégica. Ela envolve planejamento, clareza a respeito das possíveis avenidas de crescimento, avaliação dos recursos humanos disponíveis e quais são necessários.
Enfim, todo o conjunto de conhecimento que apresentado aqui faz parte de uma das metodologias desenvolvidas pela Ago Social. Com ela, é possível multiplicar resultados e elevar o impacto gerado na organização a níveis muito elevados. Logo, será recompensador colocar cada um deles em prática!
Na sua organização, como esses pilares existem e são praticados?
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