A Ambev desenvolve alguns dos programas sociais de maior impacto no Brasil. São dezenas de milhões de beneficiários em projetos e programas de responsabilidade social e sustentabilidade.
Em 2024, a empresa firmou uma parceria com a Ago para o projeto Ambev VOA, voltado à inclusão produtiva.
Em conjunto a essa novidade, a Gerente de relações corporativas e impacto positivo da Ambev, Thayná Nascimento, deu uma entrevista ao podcast da Ago, Por Trás do Impacto. Ela falou sobre as iniciativas que fazem da Ambev reconhecida e premiada pelo impacto positivo que promove.
Confira um resumo da conversa neste artigo!
O primeiro grande movimento de responsabilidade social da Ambev foi o Voa, um programa de voluntariado corporativo para organizações sociais do qual a primeira participante foi a Gerando Falcões. Para fugir do formato da simples doação de recursos, o fundador da ONG, Edu Lyra, perguntou como a Gerando Falcões poderia crescer como a Ambev crescia.
Edu passou, então, a conviver dentro dos setores da corporação, aprendendo com executivos de várias áreas. Depois dessa experiência, nasceu a ideia de fortalecer as instituições do Terceiro Setor compartilhando com elas a expertise de gestão da Ambev.
O ESG e seus braços de sustentabilidade e responsabilidade social são levados muito a sério na companhia. Prova disso é que o primeiro mentor do Voa foi o próprio CEO, mostrando que precisa haver envolvimento de todos para que as mudanças aconteçam e os objetivos sejam atingidos.
A alta liderança vive a questão socioambiental diariamente na Ambev, pois todas as metas ESG são compartilhadas, o que gera uma importante integração. Essa prática leva as pessoas a entenderem que o impacto positivo é formado por uma visão sistêmica, um trabalho conectado e um olhar para a mesma direção.
Outro famoso projeto é o da água Ama. Em 2016, nasceu este que foi o primeiro negócio social de uma grande empresa no Brasil. Nele, o lucro de todas as unidades de água mineral Ama vendidas é revertido para ações de acesso à água potável em locais onde esse recurso não existe ou é limitado.
Para se ter uma ideia, são atendidas localidades afetadas pelo clima semiárido e comunidades de povos originários. Um dos locais visitados mais recentemente, e que é beneficiado pelo projeto, foi uma comunidade quilombola em Pesqueiras, interior de Pernambuco.
O Ama, inclusive, rendeu à diretora de Impacto Social da Ambev, Carla Crippa, o Prêmio de Inovação Social da Fundação Schwab.
Ainda alinhada à questão de promoção social, existe uma política interna muito efetiva pela diversidade e inclusão. Atualmente, mais de 50% dos colaboradores se autodeclaram negros ou pardos. Mas as metas não param por aí, também existem objetivos oficiais de tornar a diversidade racial uma realidade nas posições de liderança.
Paralelamente, cuida-se atentamente da inclusão, ou seja, da garantia que todas as pessoas sintam-se acolhidas e pertencentes.
O Voa, originalmente, é um grande projeto de fortalecimento e desenvolvimento institucional, já firmado com uma referência para o ecossistema brasileiro. Nele, organizações sociais têm acesso a conhecimento, ferramentas, métodos de trabalho e novas perspectivas, têm também o potencial de impulsionar os seus resultados e ajudar cada vez mais pessoas. Hoje já são quase 500 organizações mentoradas, mais de 30 mil horas doadas de mentoria, com um impacto final de mais de 10 milhões de pessoas.
Recentemente, após a pandemia, a Ambev passou a olhar para a inclusão produtiva, considerando duas grandes heranças daquele período: a fome e o desemprego.
Neste sentido, o Voa passou a se voltar para esse tema, levando o know-how do programa para instituições do Terceiro Setor que trabalhem com causas promotoras da inclusão produtiva.
A Ambev defende uma perspectiva de crescimento compartilhado, a qual foi trazida por Thayná na entrevista para o podcast:
“Qualquer empresa no Brasil só cresce se o Brasil estiver crescendo. A gente não consegue manter nenhuma empresa a longo prazo se o meio ambiente e o social não estiverem bem cuidados.”
A complexidade de atuar no setor de impacto, ainda de acordo com Thayná, é ouvir o que as pessoas dizem para chegar à melhor solução, entendendo que as soluções não vêm de dentro de casa e das nossas próprias conclusões. Só dessa forma é possível perceber com clareza onde se pretende chegar e qual a melhor forma de ir.
Assim, acreditando que todas as soluções sociais passam pelo coletivo, a empresa faz o movimento de criar redes: envolver outros stakeholders, trazer outras empresas para a mesa de diálogo e abrir oportunidades para mais pessoas.
Thayná acredita que uma grande companhia tem a responsabilidade de puxar o movimento de mudança e responsabilizar-se sobre os papéis do Segundo Setor, indo além do ESG.
E, como dicas para ter resultados na geração de impacto, destaca alguns pontos:
Gostou de conhecer a experiência da Ambev? Assista ao episódio do podcast clicando aqui e confira a entrevista completa da Thayná Nascimento!
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